Mesmo com os diversos impactos causados pela pandemia de Covid-19 especificamente no setor educacional, a demanda pela educação internacional permaneceu sólida dentre os interessados em estudar no exterior. 

Os dados apresentados nesta semana pela Cialfo (empresa de tecnologia da educação) no relatório: “Compreendendo o recrutamento de alunos: impacto da pandemia e além” comprovam. Foram entrevistados 3.785 alunos do Ensino Médio (High School) em mais de 100 países e 60% afirmaram que a pandemia não impactou diretamente seus objetivos de estudarem no exterior. Entretanto, desses 60%, três em cada quatro afirmam que existe uma certa angústia no que se refere à possibilidade de baixo aproveitamento da experiência de intercâmbio, caracterizada pela instabilidade sanitária dada a Covid-19 e suas variantes. 

No entanto, com o progresso do ritmo vacinal contra a Covid-19 no Brasil e o aumento do número de brasileiros com o esquema vacinal completo, amplia-se a confiança de efetivar os planos de estudar no exterior. Tal fato reforça também que alguns dos países que fazem fronteira direta com o Brasil, como por exemplo o Uruguai e a Argentina, estão adotando uma série de constantes flexibilizações nas restrições de entrada e trânsito dentre seus países.  

Algumas das medidas anunciadas em entrevista coletiva junto a outras autoridades do governo uruguaio – o chefe do executivo do país esclareceu que, a partir do dia dez de Agosto, os cidadãos estrangeiros — acompanhados de seu núcleo familiar de cônjuges ou parceiros, além de filhos — que tenham propriedades no Uruguai terão sua entrada liberada após apresentarem um teste negativo para a covid-19 e o certificado de vacinação completa.

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E você? Acha que o interesse dos jovens em estudar fora do país permanece mesmo com a Covid-19?

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